Um dos mais antigos e importantes festivais de música raiz do país, a Violeira Rose Abrão recebe para participar do evento profissionais e compositores amadores, com músicas com letra e melodia inéditas no estilo raiz.
Um dos mais antigos e importantes festivais de música raiz do país, a Violeira Rose Abrão recebe para participar do evento profissionais e compositores amadores, com músicas com letra e melodia inéditas no estilo raiz.
Realizada inicialmente nos bairros de Barretos, a “Violeira” reunia violeiros de todos os cantos. Em 1993, a “Violeira” passou a levar o nome de “Rose Abrão”, em homenagem ao comerciante Gaze Abrão, proprietário do Sobrado da Alegria – local onde reunia diversos violeiros e grandes nomes da música caipira -, e palco do festival caipira por alguns anos. O músico e violeiro, Tião Carreiro foi quem apelidou o amigo Gaze Abrão, de “Tio Rose”. Aos 57 anos, o comerciante morreu em Barretos. Para homenagear a história de ‘Tio Rose’ com a música e tradição caipira, o festival carrega seu nome.
Para fazer a inscrição, as músicas devem necessariamente ser em gênero raiz, mais conhecido como música caipira. Além disso, estas músicas deverão ser originais, com letra e melodia inéditas, ou seja, nunca terem sido gravadas ou editadas em discos, fitas, cds ou dvds comerciais através de gravadoras. Também não poderá ter sido veiculada na internet, em sites e redes sociais, ou em outros concursos musicais. Cada compositor poderá inscrever até duas músicas inéditas. Tanto nas classificatórias quanto na final, os autores serão responsáveis pelo arranjo e apresentação das músicas, que poderão ser interpretadas por duplas ou trios, sendo obrigatória a presença de uma viola de 10 cordas. Para garantir a originalidade também é proibido música sequenciada com teclado e ritmo eletrônico e playback.
A "Violeira" inicialmente era realizada nos bairros da cidade de Barretos, reunindo violeiros de todos os cantos. A partir do ano de 1993, a "Violeira" passou a levar o nome de "Rose Abrão", perpetuando assim como patrono de um dos principais festivais do país, um dos maiores amigos dos violeiros de todas as regiões do Brasil.
Gaze Abrão, seu verdadeiro nome, comerciante de cereais e amante da música raiz, nasceu no dia 30 de março de 1.936, no Ibitú, distrito de Barretos. Foi casado com Dona Elza por 34 anos e sempre morou na Avenida 47, 1.126, esquina da Rua 28, quando no ano de 1.984 mudou-se para a Rua 30, 118, esquina da Avenida 47, onde existe até hoje o famoso "Sobrado da Alegria", quartel general dos violeiros, segundo o compositor João Pacífico, jurado de honra da "Violeira", no livro de assinaturas dos violeiros que por lá passaram.
O "Sobrado da Alegria" foi palco de muitas amizades, encontros musicais, letras e músicas que fluíam a todo instante como as notas em uma partitura. Era inevitável ponto de pouso dos admiradores da boa música raiz. Por lá passaram os maiores nomes da música raiz nacional; Tião Carreiro e Pardinho, Almir Sater, Antonio Borba, Pena Branca e Xavantinho, Suzamar, Ronaldo Viola e João Carvalho, César e Paulinho, Mocóca e Paraíso, Carreirinho, Amarai, Dino Franco e Morai, Sula Mazurega, Dalvan, Adalto Santos, João Pacífico e tantos outros.
Chamado de "padrinho dos violeiros", apelido dado por Tião Carreiro, "tio Rose" faleceu no dia 29 de janeiro de 1.993. A primeira e segunda "Violeira" foram coordenadas pelo saudoso Alaor de Ávila, e da terceira até os dias de hoje, o festival é coordenado por Wilson Garcia (Bezerrão).
O "Sobrado da Alegria" foi palco de muitas amizades, encontros musicais, letras e músicas que fluíam a todo instante como as notas em uma partitura. Era inevitável ponto de pouso dos admiradores da boa música raiz. Por lá passaram os maiores nomes da música raiz nacional; Tião Carreiro e Pardinho, Almir Sater, Antonio Borba, Pena Branca e Xavantinho, Suzamar, Ronaldo Viola e João Carvalho, César e Paulinho, Mocóca e Paraíso, Carreirinho, Amarai, Dino Franco e Morai, Sula Mazurega, Dalvan, Adalto Santos, João Pacífico e tantos outros. Chamado de "padrinho dos violeiros", apelido dado por Tião Carreiro, "tio Rose" faleceu no dia 29 de janeiro de 1.993. A primeira e segunda "Violeira" foram coordenadas pelo saudoso Alaor de Ávila, e da terceira até os dias de hoje, o festival é coordenado por Wilson Garcia (Bezerrão).
Inezita Barroso (Marvada Pinga), Almir Sater (Chalana), Renato Teixeira (Romaria), Rolando Boldrin (Vide Vida Marvada), Cascatinha e Inhana (Índia), Belmonte e Amaraí (Entre Lágrimas), Luizinho e Limeira (Menino da Porteira), Tião Carreiro e Pardinho (Pagode em Brasília), João Pacífico (Cabocla Tereza), Lourival dos Santos (Saudade de Minha Terra), Pena Branca e Xavantinho (Cio da Terra). Esses nomes mostram até hoje o valor, a importância da música raiz no contexto musical brasileiro dentro dos tempos e é isso que a "Violeira" vem preservando nesses vinte e sete anos de edição.
- Puro Sangue: Hélio Soares - (Solito/Soares) - Aconchego da Saudade: Domiciano / Rio Negro - (Rio Negro e Solimões) - 25 de Agosto: José Luiz da Silva - (Chico Junqueira) - Estrada Morada de Peão: Jorge L. Abrão / Sérgio dos Reis - (N. Branca / Céu Azul) - Tributo a Zé Feição: Ademar B. dos Santos - (Itamaracá / Yone Rodrigues) - Peão Caminhoneiro: Ademar B. dos Santos - (Itamaracá / Yone Rodrigues) - Cavalo Mecânico: Ademar B. dso Santos - (Itamaracá / Zé Nilton) - Peão: Domiciano / Rio Negro - (Cristian / Ralf) - Poeira da Saudade: Domiciano - (Cassio / Cacildo) - A Viola e a Saudade: Goiano - (Goiano / Paranaense) - Ermo de Mundo: Atayde Gil - (Nardo / Nardinho) - Cidade do Pecuarista: Mário Oliveira - (Netinho Scavaccini) - Ponte de Safena: José C. Rodrigues - (Gedeão da Viola / Sidney) - Desabafo Sertanejo: Sebastião L. F. de Camargo / Milton Ap. Marquetti (Wilson/Mineirinho) - A Última Boiada: Aguinaldo N. de Lima - (Solito/João da Serra/Clemente) - Viola e Saudade: Atayde Gil/Campos Sales - (Sales/Suleiman/Santarelli) - Mudou Pra Melhor: Alceu Bigatto - (Irmãos Moreno) - Rodeio Sem Fronteiras: Edmauro José de Lima - (Violeiros da Amazônia) - A Volta do Menino da Porteira: Joaquim Luiz de Oliveira - (Cidão Carreiro/Joãozinho) - A Grande Festa: José Claudio de Souza - (Claudio e Claudinho) - Pouso de Boiadeiro: Devair Pena da Silva - (Zé Norato/Jamair) - Recordando Barretos: Aparecido de Souza - (Carlos Souza/Carreteiro) - A Coisa Está Esquisita: Cássio / Domiciano - (Cássio e Cacildo) - O Ultimo Troféu: (Ivo de Souza e Janguinho)
- 1ª Voz: agúda e básica - 2ª Voz: grave, duetando com a 1ª voz (enfeitando) - Dupla: combinação de harmonia das duas vozes - Pagode: ritmo de samba sertanejo criado por Tião Carreiro - Violão: instrumento de 6 cordas presente em todos gêneros musicais - Viola: instrumento de 10 cordas usado basicamente na música raiz - Rasqueado: ritmo originário da música paraguaia - Música Sertaneja: música tradicional caipira, hoje modernizada pelas duplas com produções mirabolantes, ferindo muitas vezes nossas tradições.
ANO | NOME | NOME DA MÚSICA | CIDADE |
---|---|---|---|
2023 | Charles & Murilo | Meu Sertão | Franca/SP |
2022 | Célio & Leandro | Tradição de Matuto | Jaú/SP |
2018 | Célio & Leandro | Visita Divina | Jaú/SP |
2017 | Célio & Leandro | Traços de Uma Lida | Jaú/SP |
2016 | João Viola & Juliano | Viola Irmã | Buritama/SP |
2015 | João Viola & Juliano | Viola Irmã | Buritama/SP |
2014 | Salles & Guilherme | Segredos do Cerrado | Barretos/SP |
2013 | Célio & Nando | Parecia que eu estava lá | Jaú/SP |
2012 | Célio & Nando | Ventre de Deus | Jaú/SP |
2011 | Salles & Guilherme | Rancho de Taípa | Barretos/SP |
2010 | Salles & Guilherme | Cinzas de Pensamento | Barretos/SP |
2009 | Gabriel Dias & Rodrigo | Traia Surrada | São Carlos/SP |
2008 | Salles & Guilherme | Malhas do Fico | Barretos/SP |
Eduardo & Rafael | Tributo Caipira | Campinas/SP | |
2007 | Itamaracá e Marciel | Despedida de Poeta | Goiânia/GO |
2006 | Salles e Guilherme | Retrato Falado | Barretos/SP |
2005 | Salles e Guilherme | Saudades do Mestre Violeiro | Barretos/SP |
2004 | Suleiman e Marcos Canela | Flor Goiana | Barretos/SP |
2003 | Aurélio Miranda / Adriano e Daniel | Barretos Tradição e Progresso | Campo Grande/MS |
2002 | Juliana Andrade e Jucimara | Invernada da Decordação | Taboão da Serra/SP |
2001 | Gedeão da Viola e Sidnei | Peão Centenário | Barretos/SP |
2000 | Ivo de Souza e Janguinho | Último Troféu | Campo Grande/MS |
1999 | Cassio e Cacildo | A Coisa Está Esquisita | Barretos/SP |
1998 | Gedeão da Viola e Sidnei | Amiga Inseparável | Barretos/SP |
1997 | Gedeão da Viola e Sidnei | Ponte de Safena | Barretos/SP |
1996 | Gedeão da Viola e Sidnei | Mala e Lembranças | Barretos/SP |
1995 | Ari e Vasconcelos | Paixão Nacional | Goiânia/GO |
1994 | Solito e Sidnei | Coisas Nossas | Barretos/SP |
1993 | Itamaracá e Itamarati | O Dia Que A Terra Tremeu | Goiânia/GO |
1992 | Solito e Sidnei | Cavalo Mecânico | Barretos/SP |
1991 | Itamaracá e Ione Rodr. | Tributo a Zé Feição | Goiânia/GO |
1990 | Michel e Mileno | Agenda Do Tempo | Colina/SP |
1989 | Florai e Sidnei | Horizonte Da Vida | Barretos/SP |
1988 | Ivo de Souza e Janguinho | Desabafo Do Peão | C. Grande/MS |
1987 | Cássio e Cacildo | Saudade de Um Boiadeiro | Capitinga/MG |
1986 | Rio Negro e Solimões | Aconchego da Saudade | Franca/SP |
1985 | Iovano e Carlinhos | Distinta Homenagem | Barretos/SP |
1984 | Solito e Soares | Puro Sangue | Barretos/SP |
A responsabilidade social, com ações que impactam direta e positivamente a sociedade, está prevista no estatuto da Associação Os Independentes e presente em diversos projetos que ganham ainda mais espaço e oportunidades durante a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos.
Entre elas, está a parceria com o Hospital de Amor, que há mais de 30 anos desenvolve atividades para arrecadar fundos para a manutenção da instituição, conhecida internacionalmente pela qualidade de atendimento a pacientes de todo País gratuitamente.