Naquela mesa de bar, eles não conversavam, sonhavam cada segundo, uma ideia inovadora. Eram vinte com a garra e força de um exército. Heróis de uma causa que começava a ser desenhada num papel de embrulhar pão. A caneta iluminava a pauta irreverente e inovadora.

SONHOS IRREVERENTES

Eram independentes financeiramente, solteiros convictos e maiores de idade. Cada qual competente na sua profissão e com uma mesma paixão. Amor pela cultura boiadeira. Mantenedores das tradições e da cultura sertaneja. Criaram uma Festa para ajudar quem mais precisava.

CAPITAL DO RODEIO

O capital espiritual destes desbravadores era maior que a soma da fortuna acumulada de cada um. Empreendedores de visão, arquitetos do futuro da cidade. No calendário do bar marcava 15 de julho de 1955. O vento gelado de agosto antecipava o perfume dos Ipês Amarelos, naquela noite especial.

CAMPEÕES DAS ARENAS DA VIDA

No final da reunião brindaram com uma cachaça da boa e comemoraram a fundação do Clube Os Independentes. A Festa do Peão que eles criaram fizeram Barretos ser conhecida mundialmente. A parceria com o Hospital de Amor, o maior projeto social destes sonhadores, salvadores de vidas.

O PARQUE DOS EVENTOS: GERADOR DE EMPREGOS

E o Parque do Peão? Bem o parque é o único destino turístico da cidade até hoje e é o maior complexo de entretenimento do Brasil. O que seria de Barretos sem Os Independentes? O mais estranho: não tem nenhum monumento homenagem a estes heróis. Falta de visão ou incompetência de 169 anos de governos municipais desatentos?

Abraços Cavalares
Marcelo Murta